Durante reunião realizada nesta quarta-feira o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se reuniu com a comissão de especialistas e 31 universidades federais para definir os rumos do curso de medicina no Brasil. Mercadante afirmou que o governo dediciu alterar um dos pontos do programa Mais Médicos: o que previa a ampliação de seis para oito anos do período de graduação em medicina – nos dois anos extras eles teriam de prestar serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).
A nova proposta - feita pela comissão de especialistas e coordenada pelo ex-ministro Adib Jatene foi votada por unanimidade nesta manhã - ela sugere que os dois anos extras façam parte da residência e não na graduação. Assim, os estudantes continuarim se formando em seis anos, mas contribuíram com o Sistema Único de Saúde (SUS), no setor básico (urgência e emergência) durante a especialização.
Segundo a assessoria do Ministério da Educação, quando as bolsas estiverem disponíveis para todos os estudantes de medicina, a residência médica passará a ser obrigatória, com previsão para 2018. De acordo com a assessoria, o ministério ainda não definiu como ficará a situação dos estudantes que optarem por não se especializar.