Moradores da Rocinha protestam contra o desaparecimento de Amarildo
Moradores e líderes da Rocinha iniciaram um protesto contra o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza, retirado da porta de sua casa, no último dia 14 de julho, e levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Com faixas e cartazes, os manifestantes pretendem ir até a casa de Amarildo, de onde planejam seguir para a Autoestrada Lagoa-Barra, que poderá ser interditada. Para o líder comunitário André Luiz Souza, do grupo A Favela Não se Cala, não há dúvidas de que o pedreiro foi morto pelos policiais. %u201CCreio que o corpo do Amarildo não será mais encontrado. Tenho certeza absoluta de que o crime foi cometido pelas mãos do estado%u201D, disse.
Policiais militares acompanham o protesto, mas sem intervir diretamente. O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, disse ontem que também deseja saber o que aconteceu com o pedreiro.