O pedreiro desapareceu no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares, da casa dele na Rocinha, para a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, no bairro de São Conrado, na zona sul do Rio.
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Procurador-geral de Justiça determina prioridade para o caso AmarildoMoradores da Rocinha protestam contra o desaparecimento de AmarildoRosário: governo está preocupado com caso AmarildoFamília quer que Justiça reconheça morte de Amarildo de Souza"As questões do GPS e das câmeras serão carreadas para dentro das investigações e explicações terão de ser dadas. O que eu posso dizer à sociedade é que não haverá, por parte do estado, qualquer tipo de linha de investigação que não será exaurida. Nós temos que dar essa resposta, porque vai fazer com que a gente consiga maior legitimidade do nosso trabalho em relação à população. Não pode um fato desses macular um trabalho de seis anos que vem mudando índices de criminalidade e a vida das pessoas no estado."
A discussão sobre a desmilitarização da Polícia Militar do Rio, como vem reivindicando parte da população durante as manifestações de rua, foi comentada pelo secretário que considera o debate sobre o assunto positivo. "Desmilitarizar a Polícia Militar não significa, necessariamente, que vai melhorar a polícia. O que eu sou favorável é que se discuta isso, não há qualquer problema. Até porque isso foi sempre muito pouco discutido. São coisas que têm de ser amadurecidas. Pode ser resolvido mudando o regulamento da própria polícia. Tem que se discutir qual a melhor solução para a sociedade", disse.
O prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, que também participou da entrevista, comemorou a ocupação policial da Favela da Mangueirinha, comparada por ele como "o Complexo do Alemão da Baixada Fluminense". Cardoso ressaltou, no entanto, a necessidade de também haver uma presença social na comunidade, com geração e distribuição de renda, substituindo o lucro gerado pelo tráfico de drogas.