Leia Mais
Mortes em assaltos em bancos crescem 11,1% no primeiro semestrePesquisa revela que 70% das pessoas acreditam que mulher sofre mais violência dentro de casaTer mais irmãos implica menos chances de divórcio, diz estudoCerqueira explica que, de modo geral, os problemas na classificação do que ele chama de homicídios ocultos acontecem por falhas dentro dos órgãos competentes, mas principalmente pela falta de comunicação entre Instituto Médico Legal (IML), secretarias estaduais e municipais de saúde e polícias. "Veja o caso de São Paulo, que está entre os sete Estados com maior índice de homicídios ocultos: a perícia legista é uma das mais desenvolvidas de todo País, no entanto, falta comunicação entre as organizações".
O levantamento aponta que, entre 2007 e 2010, os Estados com o maior índice de assassinatos não registrados por 100 mil habitantes foram Rio de Janeiro (18,1), Bahia (12,9), Rio Grande do Norte (10,3), Pernambuco (7), Minas Gerais (6,6) e São Paulo (5,8).
Para Cerqueira, a correta apuração e classificação dessas mortes têm impacto direto na segurança pública. "Esse (dados oficiais de homicídios do Ministério da Saúde) é o único termômetro estatístico confiável para a avaliação de indicadores de formulação de políticas públicas para mitigar o drama da segurança no País", destacou.