Dos 938 profissionais confirmados nessa primeira etapa, 51,8% atuarão nas periferias de capitais e regiões metropolitanas e 48 1%, em cidades do interior de alta vulnerabilidade social. Quase metade deles se formou entre 2011 e 2013.
Entre os 404 municípios que vão receber médicos pelo programa, 213 estão em regiões com 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza, 111 em regiões metropolitanas, 24 são capitais. Foram atendidos, ainda, 16 distritos sanitários indígenas.
A região Nordeste foi a contemplada com maior número de profissionais: 372, direcionados a 203 cidades. Em seguida, é a região Sudeste, com 216 médicos para 77 municípios. A região Norte vai receber 144 profissionais distribuídos em 49 áreas. Outros 107 vão para 53 cidades da região Sul e 99, para 22 municípios do Centro-Oeste.
Os Estados que receberão mais médicos são Ceará (91), Bahia (85) Goiás (70), Minas Gerais (64), Espírito Santo (58), Pernambuco (55), Rio de Janeiro (49), Rio Grande do Sul (47), Amazonas (45) e São Paulo (45).
Outras etapas
A adesão abaixo do esperado levou o Ministério da Saúde a manter até quinta-feira, a possibilidade de indicação, por médicos brasileiros, de seis opções de cidades em que desejam atuar. Uma nova lista será publicada no sábado. Nesse mesmo período, os médicos brasileiros ou estrangeiros que atuam em outros países poderão selecionar municípios com vagas não ocupadas na primeira fase. Dia 15 de agosto tem início a próxima chamada de médicos e municípios.
Os profissionais do Mais Médicos, tanto brasileiros como estrangeiros, devem começar a atuar nos municípios no mês que vem. Os médicos formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do País, que se inscreveram na primeira etapa do programa.
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