O Ministério da Saúde anunciou hoje que 938 médicos com diploma brasileiro confirmaram participação no programa, equivalente a 6% da demanda de 15.460 profissionais solicitados pelos municípios.
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Apenas 6% das vagas oferecidas pelo Mais Médicos foram preenchidas na primeira faseProfissionais fazem manifestação em defesa dos vetos à Lei do Ato MédicoBaixa adesão volta o foco do Mais Médicos para profissionais estrangeirosMédicos fazem atos em Brasília contra o Programa Mais MédicosAlunos que fizerem o Revalida receberão R$ 400 do MECInep vai pagar R$ 400 para aluno fazer RevalidaEm relatos recebidos pela entidade, médicos contam que, apesar de terem selecionado trabalhar em cidades do interior, foram lotados em capitais ou regiões metropolitanas.
Na nota, o conselho cita o caso de um médico baiano que “inicialmente, solicitou inscrição para a cidade onde já morava, Canavieiras, mas foi encaminhado para Itaparica, município vizinho a Salvador, com mais equipamentos do que a primeira opção do candidato”.
Ao rebater as críticas de falhas nas inscrições, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cobra a apresentação de provas, por se tratar de acusações sérias sobre a conduta de servidores. De acordo com Padilha, a maioria dos registros nos conselhos regionais de Medicina (CRMs) considerados inválidos no processo de inscrição foi digitada de forma aleatória propositalmente, e não invalidados por eventuais erros do sistema, como argumenta o CFM.
Desde o lançamento do Mais Médicos, as entidades representativas da categoria criticam o programa por prever a atuação de médicos estrangeiros sem revalidação do diploma. A categoria critica também o fato de o programa prever bolsa-formação como forma pagamento.
Na divulgação do balanço do programa, Padilha levantou a possibilidade de buscar parcerias com outros países para trazer médicos para o Brasil, medida contestada pelas principais entidades médicas - que argumentam não haver falta de profissionais no país.