Uma perícia complementar realizada na casa da família de policiais militares mortos na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, reforçou a linha de investigação que coloca o garoto Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, como principal suspeito da chacina. Em novos trabalhos, realizados na noite dessa terça-feira, a Polícia Militar encontrou mais três armas e um par de luvas na casa.
De acordo com o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o fato das armas terem sido deixadas na casa mostra que não houve roubo às vítimas e, portanto, "reforça a ideia de que não houve ninguém de fora". Ainda de acordo com Franco, as luvas podem explicar "o porquê de não ter sido encontrada pólvora nas mãos do menino".
Melhor amigo é a principal testemunha
Segundo o delegado, apesar do material encontrado na perícia, a principal chave para entender a chacina é o depoimento do melhor amigo de Marcelo, um jovem de 13 anos que estudava na mesma classe que ele e teve a identidade preservada. De acordo com a testemunha, o amigo havia dito que tinha o desejo de fugir de casa e ser matador de aluguel. Ele teria repetido diversas vezes que planejava matar os pais durante a noite e morar em um lugar desconhecido.
A cena do crime em São Paulo
De acordo com a Polícia Civil, a cena do crime traz o sargento da Rota e pai de Marcelo, Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, morto de bruços, enquanto dormia; a mãe, cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, morta de joelhos com a cabeça pra frente; enquanto a avó do garoto, Benedita de Oliveira Bovo, e a tia do casal, Bernadete Oliveira da Silva, também estavam em posição de quem estava dormindo.
Marcelo estava caído em cima da arma que provocou as mortes. Além disso, ele segurava a arma com a mão esquerda. Apesar de um parente afirmar que ele era destro, o delegado Itagiba disse que, após ouvir as testemunhas, confirmou que o adolescente era canhoto.
Vídeo mostra menino no caminho da escola
Imagens de câmeras nas ruas próximas à escola onde Marcelo estudava ajudaram os policiais a compreender o que pode ter ocorrido entre a noite de domingo, 4, e a tarde de segunda-feira, 5, período em que ocorreu a tragédia.
O filho de Bernardete, a tia-avó do menino, foi o último a falar com a família antes do crime. Ele assistiu à televisão com a mãe, por volta das 21 horas de domingo, e foi embora sem perceber nada diferente. Perto da 1h15 de segunda-feira, o carro da mãe de Marcelo, o Corsa Classic, encosta em uma rua próxima à escola. O garoto sai do veículo só perto das 6h30, pouco antes de ir para a aula. Está com a mochila onde a polícia encontrou o revólver 32.
Ao sair da aula, perto das 12h30, Marcelo pegou carona com o pai de seu melhor amigo. Disse que sua mãe estava trabalhando na vizinhança e, por isso, deixou o carro lá. Ainda pediu para pegar um objeto dentro do carro que havia ficado estacionado.
O pai de seu amigo o deixou na frente de casa. Marcelo pediu para ele não buzinar e disse que seu pai deveria estar dormindo. "Acreditamos que o crime aconteceu entre 22 horas de domingo e 1 hora de segunda-feira. Marcelo ficou no carro e depois foi assistir à aula. Ao que tudo indica, pegou o revólver no carro da mãe e, depois, se matou", explica o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, que esteve no local do crime na segunda-feira. As chaves do carro foram encontradas no bolso de Marcelo, que estava com o dedo no gatilho, de acordo com a perícia.
Veja o vídeo que mostra o garoto indo para a escola:
De acordo com o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o fato das armas terem sido deixadas na casa mostra que não houve roubo às vítimas e, portanto, "reforça a ideia de que não houve ninguém de fora". Ainda de acordo com Franco, as luvas podem explicar "o porquê de não ter sido encontrada pólvora nas mãos do menino".
Melhor amigo é a principal testemunha
Segundo o delegado, apesar do material encontrado na perícia, a principal chave para entender a chacina é o depoimento do melhor amigo de Marcelo, um jovem de 13 anos que estudava na mesma classe que ele e teve a identidade preservada. De acordo com a testemunha, o amigo havia dito que tinha o desejo de fugir de casa e ser matador de aluguel. Ele teria repetido diversas vezes que planejava matar os pais durante a noite e morar em um lugar desconhecido.
A cena do crime em São Paulo
De acordo com a Polícia Civil, a cena do crime traz o sargento da Rota e pai de Marcelo, Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, morto de bruços, enquanto dormia; a mãe, cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, morta de joelhos com a cabeça pra frente; enquanto a avó do garoto, Benedita de Oliveira Bovo, e a tia do casal, Bernadete Oliveira da Silva, também estavam em posição de quem estava dormindo.
Marcelo estava caído em cima da arma que provocou as mortes. Além disso, ele segurava a arma com a mão esquerda. Apesar de um parente afirmar que ele era destro, o delegado Itagiba disse que, após ouvir as testemunhas, confirmou que o adolescente era canhoto.
Vídeo mostra menino no caminho da escola
Imagens de câmeras nas ruas próximas à escola onde Marcelo estudava ajudaram os policiais a compreender o que pode ter ocorrido entre a noite de domingo, 4, e a tarde de segunda-feira, 5, período em que ocorreu a tragédia.
O filho de Bernardete, a tia-avó do menino, foi o último a falar com a família antes do crime. Ele assistiu à televisão com a mãe, por volta das 21 horas de domingo, e foi embora sem perceber nada diferente. Perto da 1h15 de segunda-feira, o carro da mãe de Marcelo, o Corsa Classic, encosta em uma rua próxima à escola. O garoto sai do veículo só perto das 6h30, pouco antes de ir para a aula. Está com a mochila onde a polícia encontrou o revólver 32.
Ao sair da aula, perto das 12h30, Marcelo pegou carona com o pai de seu melhor amigo. Disse que sua mãe estava trabalhando na vizinhança e, por isso, deixou o carro lá. Ainda pediu para pegar um objeto dentro do carro que havia ficado estacionado.
O pai de seu amigo o deixou na frente de casa. Marcelo pediu para ele não buzinar e disse que seu pai deveria estar dormindo. "Acreditamos que o crime aconteceu entre 22 horas de domingo e 1 hora de segunda-feira. Marcelo ficou no carro e depois foi assistir à aula. Ao que tudo indica, pegou o revólver no carro da mãe e, depois, se matou", explica o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, que esteve no local do crime na segunda-feira. As chaves do carro foram encontradas no bolso de Marcelo, que estava com o dedo no gatilho, de acordo com a perícia.
Veja o vídeo que mostra o garoto indo para a escola:
*Com agências