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CFM vai tentar colocar população contra Mais MédicosMédicos e estudantes de medicina protestam na Câmara contra MP 621Baixa adesão volta o foco do Mais Médicos para profissionais estrangeirosMédicos fazem atos em Brasília contra o Programa Mais MédicosEm coletiva, Dilma afirma que país está em plena campanha por mais médicosDilma inaugura em São Paulo unidade de fábrica de medicamentosTermina hoje prazo para confirmar inscrição no Programa Mais MédicosMais Médicos: 715 profissionais com diploma estrangeiro escolheram municípiosO presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d'Ávila, também é contra o modelo proposto pelo Mais Médicos e defende a criação de uma carreira de Estado para os profissionais. “O médico vai trabalhar com bolsa, ora, bolsista só para bolsa de trabalho em situações específicas na lei. Esses são médicos que, em vez de ter seu décimo terceiro e férias, vão ser chamados de estudantes só para burlar a legislação trabalhista, mas vão trabalhar como empregados”, disse.
O Ministério da Saúde se manifestou anteriormente sobre as críticas informando que a bolsa no valor de R$ 10 mil, prevista no Mais Médicos, consiste em uma “bolsa-formação”, uma forma de remuneração para a especialização na atenção básica que será feita ao longo dos três anos de atuação no programa. Além disso, a pasta argumenta que os médicos vão ter que contribuir com a Previdência Social para terem direito a licenças e outros benefícios.
Na quinta-feira, os médicos conversaram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a Medida Provisória (MP) 621, que cria o Programa Mais Médicos, e pediram apoio do parlamentar para a derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei do Ato Médico.
A mobilização dos médicos é organizada pelo CFM, ANMR, Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Federação Brasileira de Academias de Medicina (Fbam).