Sobre a investigação, o secretário afirmou que as apurações estão abertas para informações que levem a diferentes hipóteses. “Todos os dados e informações estão sendo checados. Nenhuma linha de investigação está sendo excluída, mas, até agora, esse trágico evento vem se confirmando na linha de homicídio seguido de suicídio.”
A principal suspeita da polícia é de que Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, matou a mãe, o pai, Luiz Marcelo Pesseghini, a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva e a avó, Benedita Oliveira da Silva. Depois, cometeu suicídio.
Quatro pessoas foram ouvidas nesta sexta-feira: duas professoras da escola onde Marcelo estudava e dois filhos de Bernardete. “Durante o dia de ontem, não houve nenhuma declaração que mude a linha das investigações”, afirmou o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por conduzir o inquérito.
Na quinta-feira, 08, um soldado da PM amigo da família disse aos investigadores que o pai do garoto, Luiz Marcelo Pesseghini, havia ensinado o filho atirar. Segundo o soldado, ele levava o filho em um estande de tiros em Pedreira, na zona sul de São Paulo. A mãe também havia ensinado o menino a dirigir. Ontem também esteve no DHPP o promotor criminal Norberto Jóia, designado para acompanhar as investigações policiais.