Um levantamento de todos os equipamentos e projetos custeados pelos convênios será realizado até o fim do ano. O que não foi utilizado será incorporado ao orçamento da secretaria para 2014. O órgão não informou o total de investimentos feito pela empresa de Eike Batista no projeto desde a assinatura do contrato, em 2010. Nos três anos, os valores foram usados para compra de equipamentos como coletes, armas, munições e viaturas, além de material de escritório e infraestrutura para as unidades, aluguéis e obras de construção das sedes das UPPs.
A empresa não quis comentar a decisão de encerrar os convênios. O corte acontece em meio a uma severa crise financeira enfrentada por Eike Batista em seus negócios. A petrolífera OGX, empresa mais afetada, já perdeu cerca de 80% do seu valor de capital somente em 2013.
Os recursos não eram repassados diretamente para o órgão. A própria empresa realizava as compras e doava às unidades a partir de uma lista de pedidos do secretário José Mariano Beltrame, juntamente com o comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora.