Quando mais irmãos a pessoa tem, menos provável é que ela se divorcie quando crescer, sugere um estudo apresentado nesta terça-feira em uma grande convenção de sociólogos norte-americanos.
Doug Downey, da Universidade Estadual de Ohio, afirmou que, em termos do divórcio, não ter irmãos ou ter apenas um ou dois não faz muita diferença na prática.
"Mas quando você compara crianças de famílias grandes com aquelas com apenas um filho, há uma lacuna significativa na probabilidade de divórcio", disse.
Utilizando dados do General Social Survey, Downey e seus colegas pesquisadores calcularam que a probabilidade de divórcio na vida adulta cai 2% com cada irmão ou irmã adicional que uma pessoa tem.
"A verdadeira história parece ser como a dinâmica familiar muda gradativamente com a adição de cada irmão", explicou Donna Bobbitt-Zeher, coautora do estudo.
"Ter mais irmãos significa mais experiência em lidar com os outros - e isso parece oferecer ajuda adicional para lidar com um relacionamento conjugal na vida adulta", esclareceu.
O General Social Survey, uma compilação de dados sociológicos, contém entrevistas com 57 mil adultos dos Estados Unidos realizadas pelo Centro Nacional de Pesquisas de Opinião da Universidade de Chicago.
Downey e Bobbitt-Zeher apresentaram suas conclusões na 108º reunião anual da Associação Sociológica Norte-Americana (ASA, na sigla em inglês), que termina nesta terça-feira em Nova York.
Doug Downey, da Universidade Estadual de Ohio, afirmou que, em termos do divórcio, não ter irmãos ou ter apenas um ou dois não faz muita diferença na prática.
"Mas quando você compara crianças de famílias grandes com aquelas com apenas um filho, há uma lacuna significativa na probabilidade de divórcio", disse.
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"Ter mais irmãos significa mais experiência em lidar com os outros - e isso parece oferecer ajuda adicional para lidar com um relacionamento conjugal na vida adulta", esclareceu.
O General Social Survey, uma compilação de dados sociológicos, contém entrevistas com 57 mil adultos dos Estados Unidos realizadas pelo Centro Nacional de Pesquisas de Opinião da Universidade de Chicago.
Downey e Bobbitt-Zeher apresentaram suas conclusões na 108º reunião anual da Associação Sociológica Norte-Americana (ASA, na sigla em inglês), que termina nesta terça-feira em Nova York.