Creditada por moradores a policiais militares, a morte de Laércio Hilário da Luz Neto, de 17 anos, provocou protestos violentos na noite dessa terça-feira, 13, no complexo de favelas da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Três ônibus foram incendiados. Uma patrulha da Polícia Militar (PM) teve todos os vidros quebrados. O corpo do adolescente foi encontrado ontem em cima de uma laje na favela Parque Proletário, que integra o complexo. Não havia marcas de tiros. Aparentemente, ele foi morto por asfixia, por meio de pressão violenta exercida sobre o pescoço.
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Avisado por meio de telefonema, Ladilson Hilário, pai da vítima, foi para o Parque Proletário. O filho não morava com ele. Em entrevista ao programa Bom Dia Rio, da Rede Globo, Hilário disse acreditar na versão dos moradores. "Pegaram meu filho na covardia. Não são todos os policiais que sabem trabalhar dentro de uma comunidade".