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Cabo morta em chacina denunciou colegasTio de menino suspeito de matar a família depõe e evita dar declarações à imprensaSargento teria sido morto 10 horas antes do restante da família em São PauloFamília de PMs assassinada é enterrada em São PauloColega de escola diz que filho de PMs já planejava matar a famíliaPM pega 22 anos de prisão por matar estudante em 2008Marcelo Pesseghini teria avisado colega sobre assassinatos de familiaresO casal e três pessoas da família foram encontrados mortos em casa, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, no dia 5. Até o momento, a polícia acredita que o principal suspeito da chacina é o filho da PM, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, que teria se suicidado em seguida.
Na semana passada, o coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão, chegou a dizer que a cabo denunciou a participação de policiais militares nos roubos. Em depoimento à Corregedoria, no entanto, ele voltou atrás e disse que se confundiu durante uma entrevista. O órgão negou a existência de qualquer denúncia por parte da cabo, que teria ocorrido antes de Dimas assumir. O coronel está afastado. Segundo a PM, "ele se encontra em tratamento de saúde, inscrito no Programa de Apoio ao Policial Militar, a pedido do próprio oficial". O major Gomes disse não ter dúvidas de que o Dimas "foi obrigado a voltar atrás" e acredita que "a possibilidade da participação de policiais (no crime) deve ser considerada nas investigações".
Na sua opinião, uma menino de 13 anos não teria condições de arquitetar e executar a chacina da forma como aconteceu. E questionou a rapidez com que a polícia indicou a autoria. "Em menos de 12h, sem laudo e sem depoimento de ninguém, já haviam responsabilizado o garoto."