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Estado de Minas

Ministra nega que acusou polícia no caso Amarildo


postado em 14/08/2013 20:31 / atualizado em 14/08/2013 20:38

Em mais uma declaração sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse nesta quarta-feira que é uma "responsabilidade" do Estado devolver uma pessoa à família, após abordagem policial. Maria do Rosário, no entanto, disse que "jamais" afirmou que a polícia é responsável pelo sumiço de Amarildo.

"Nós jamais dissemos que a polícia é responsável porque não há definição sobre o que ocorreu com esse cidadão brasileiro, não há um desfecho, um conhecimento pleno. Mas, pelo desaparecimento, por ter buscado essa pessoa, levado até um atendimento policial, quem tem a guarda de uma pessoa que leva para um depoimento, quando se trata da policia, é uma responsabilidade do Estado que essa pessoa seja devolvida em condições plenas de direito respeitado, a sua família, onde ela foi, enfim, contatada, onde foi buscada", afirmou.

Ela afirmou que os casos de desaparecimento no País não estão "restritos à questão do contato com os policiais". No dia 2, Maria do Rosário afirmou que o governo federal está preocupado com o caso do ajudante de pedreiro, que desapareceu depois de ser detido por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio. Na ocasião, a ministra afirmou que deve ser considerada a "hipótese concreta" de que agentes públicos foram responsáveis pelo sumiço de Amarildo.

"Preocupa-nos a abordagem policial e o posterior desaparecimento. Toda investigação deve ser feita com a hipótese clara, concreta, de que seja uma responsabilidade dos agentes públicos", disse na ocasião. O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, rebateu a declaração da ministra, afirmando que "não há que se antecipar juízo de valor".


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