Em meio a chuva e vento, cerca de 600 professores das redes estadual e municipal do Rio fizeram passeata encerrada na tarde deste domingo em Copacabana. Eles começaram a mobilização às 11 horas, no Leme, e caminharam até o Forte de Copacabana durante três horas. A categoria, que no protesto recebeu apoio de estudantes e pedestres, está em greve desde o dia 8 por reajuste de 19%, plano de carreira, melhoria nas condições das escolas e matrícula dos profissionais num único colégio, entre outras demandas.
Os professores municipais querem encontro com a secretária Cláudia Costin, mas têm sido recebido por outros representantes da prefeitura. Neste domingo, durante o ato, eles cantaram: "Costin, o que é que há? Sai do Twitter e vem negociar!" Assembleias estão marcadas para terça-feira, 20, para a rede do município, e quarta-feira, 21, no caso do Estado. Até lá, a greve segue.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou que cortará o ponto dos grevistas, que rebatem que a ameaça é descabida, pois alegam ter direito à greve. Na capital fluminense, a paralisação tem adesão de 80% dos professores, de acordo com os sindicalistas. A administração municipal não confirma o dado.