O projeto, que recebeu o nome de S4SP (Saúde para São Paulo), começou a ser desenhado no início do ano passado. Ele foi desenvolvido em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e recebeu investimentos de R$ 56 milhões. A empresa estatal garantirá o sigilo das informações de cerca de 20 milhões de pacientes do SUS no Estado.
Todo o sistema vai funcionar em “nuvem”. No ano passado, o programa foi implementado em 11 hospitais da capital, entre eles o Instituto do Coração (Incor), que serviram como piloto para análise e ajustes. Agora, o programa será estendido para outros 22 serviços, até mesmo em cidades do interior e do litoral, como Sorocaba e Santos. O modelo foi inspirado em outros semelhantes usados no Canadá, na Inglaterra e na Austrália.
A ideia da secretaria é que, até o fim de 2014, o sistema esteja funcionando nas 57 unidades de administração direta (incluindo hospitais, ambulatórios, laboratórios e farmácias) e nas 37 unidades gerenciadas por organizações sociais (OS).