A médica do estudante Marcelo Bovo Pesseghini, Neiva Damaceno, não compareceu ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na manhã desta terça-feira, 20, quando deveria depor sobre a morte do garoto e de sua família. Segundo a Polícia Civil, a médica alegou motivos pessoais e o depoimento foi remarcado para esta quinta-feira, 22.
Três colegas que estudavam com Marcelo devem ser ouvidos ao longo desta terça-feira pelo delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco. Outros seis estudantes já depuseram no DHPP. As investigações buscam traçar um perfil psicológico do garoto de 13 anos, que é o principal suspeito de matar quatro pessoas da sua família: os pais, o casal de PMs Luiz Marcelo e Andréia Pesseghini; a avó materna, Benedita de Oliveira Bovo; e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva.
De acordo com a versão da Polícia, Marcelo teria assassinado a família na madrugada do dia 5 de agosto. Pela manhã, ele teria ido ao colégio e, ao voltar para casa, cometido suicídio.