O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na tarde desta quarta-feira que entrou em acordo coletivo na contratação de médicos cubanos - para o preenchimento das 701 vagas em áreas do Norte e Nordeste do país desprezadas durante as inscrições do programa Mais Médicos.
Esses locais não foram escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros aprovados na primeira fase do programa, destinado a levar profissionais de medicina para cidades carentes de assistência no interior do país.
O termo de cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para contratar coletivamente os médicos de Cuba foi assinado hoje. O acordo prevê, até o final do ano, a chegada de 4 mil profissionais cubanos. Na primeira etapa, está prevista a vinda imediata de 400 pessoas.
No entanto, os cubanos não poderão escolher as cidades para onde serão enviados, ao contrário dos brasileiros e outros estrangeiros que participaram da primeira fase da seleção.
Segundo Padilha, este é um momento muito importante para Opas/OMS, principalmente porque 'Cuba mostrou generosidade e conseguiu 400 médicos para serem enviados ao Brasil de forma imediata'. A previsão é de que mais 2 mil profissionais cheguem no dia 4 de outrubro no país. Além de Cuba, OPAS continua buscando parceria de universidades e organizações de outras nações para participar do programa Mais Médicos.
Eles receberão a mesma remuneração que todos os outros profissioanis, mas Padilha não soube informar se os R$ 10 mil ficarão em totalidade com os médicos ou se haverá pagamento ao governo cubano.
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