A médica Neiva Damasceno, ouvida nesta quinta-feira, no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a fibrose cística do estudante Marcelo Pesseghini, suspeito de matar a família e se matar no dia 5, não causava nenhuma alteração de comportamento no menino, então com 13 anos. Ela também negou qualquer influência dos remédios tomados pelo garoto para contar o avanço da doença na postura dele. Neiva acompanhava o tratamento de Marcelo desde que ele tinha um ano de idade
Itagiba reafirmou que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia devem ser entregues na semana que vem, permitindo a conclusão do inquérito. Os documentos irão mostrar detalhes como o horário da morte de cada uma das vítimas.
Nessa quarta-feira, 21, foi divulgada uma outra prova incriminando Marcelo. Um vídeo de 36 horas ininterruptas, gravado por uma câmera de segurança de um edifício na frente do local onde o veículo da mãe do estudante ficou estacionado no dia do crime, mostra o garoto saindo sozinho do carro perto de seu colégio.
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