O protesto dos motoristas de transporte escolar municipal que interrompia o tráfego desde a manhã de hoje (22) no Viaduto do Chá, em frente à prefeitura de São Paulo, no centro da capital, terminou por volta das 18h. Os donos de vans que prestam serviços para a prefeitura reclamam da defasagem do valor pago pela administração municipal. Segundo Ione Rocha, integrante da comissão de negociação, houve um reajuste de cerca de 15% em maio, mas seriam necessários ao menos mais 50% para garantir a viabilidade financeira do transporte. Ione reclamou pelo fato de a prefeitura não ter recebido hoje a comissão formada pelos motoristas. %u201CEstamos há dez anos sem reajuste. É um descaso com a categoria%u201D, disse. No início da tarde, a prefeitura divulgou balanço parcial feito pelas diretorias regionais de Educação. De acordo o levantamento, 178 das 1.983 peruas escolares deixaram de prestar o serviço. Os perueiros que pararam hoje são responsáveis pelo transporte de 3.560 estudantes. Diariamente 71 mil crianças são atendidas pelo transporte escolar gratuito. Em nota, a prefeitura informou ter concedido reajuste de 15% no mês de maio. Além disso, segundo o comunicado, desde o começo do ano uma equipe técnica de servidores tem discutido com representantes da categoria melhorias na prestação do serviço.