Leia Mais
Associação vai ao STF para barrar o Mais MédicosNo Rio, 47 profissionais serão treinados no Mais MédicosCRM-PR entra com ação contra chegada de médicosPadilha volta a defender 'Mais Médicos' e diz que profissionais cubanos atuam em 58 paísesSobre as críticas de que os médicos cubanos vão receber menos (entre R$ 2,5 e R$ 4 mil) do que os outros médicos do programa, que vão ganhar R$ 10 mil, o ministro destacou que não é possível fazer comparação por serem realidade diferentes. “Os médicos cubanos têm uma carreira e vínculo permanente com Cuba, o fato de virem em uma missão internacional faz com que os salários deles aumente, é um bônus no salário além da remuneração que vão ter aqui, diferentemente de outros médicos estrangeiros que vêm para cá e não têm emprego no país de origem”, disse Padilha.
“Esses médicos terão moradia e alimentação garantidas pelos municípios que assumiram o compromisso de participar do programa. O Ministério da Saúde vai acompanhar de perto as condições de vida desses profissionais para que tenham tranquilidade para atuar e atender bem a nossa população”, declarou. De acordo com o Ministério da Saúde, serão repassados R$ 10 mil por médico cubano à Opas, que fará o pagamento ao governo cubano. Em acordos como esse, Cuba fica com uma parte da verba.
Na segunda-feira, tantos os médicos inscritos individualmente (brasileiros e estrangeiros), quanto os 400 cubanos contratados via acordo, começam a participar do curso de preparação, com aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa. Após a aprovação nesta etapa, eles irão para os municípios. Os médicos formados no país iniciam o atendimento a população no dia 2 de setembro. Já os com diploma estrangeiro começam a trabalhar no dia 16 de setembro.
O curso vai ter carga de 120 horas com aulas expositivas, oficinas, simulações de consultas e de casos complexos. Também serão feitas visitas técnicas aos serviços de saúde com o objetivo de aproximar o médico do ambiente de trabalho.