O Revalida foi criado em 2011 e é aplicado uma vez por ano. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Além disso, o exame estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.
Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise da correspondência curricular, seguindo a legislação de revalidação de diplomas prevista no país.
O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou de 6,41% entre os estudantes bolivianos a 27,27% para os venezuelanos. Os brasileiros com diploma obtido no exterior também são obrigados a fazer o Revalida para trabalhar no país. No caso, o índice de aprovação no ano passado, 7,5%, foi inferior ao de 2011 (7,89%).
Este ano seria aplicado também um pré-teste para estudantes brasileiros do sexto ano de medicina, com objetivo de avaliar se o Revalida está dentro das diretrizes curriculares do país. A baixa adesão, no entanto, fez com que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, adiasse o pré-teste. Ainda não há uma nova data marcada.
A adesão ao pré-teste é voluntária e, em troca, os candidatos recebem um auxílio de R$ 400, como colaboradores eventuais.