A médica cubana Adela Fernandez também espera levar atendimento a quem não tem acesso. Ela conta que já trabalhou em um programa com um professor universitário da Paraíba e por meio dele teve informações sobre o sistema de saúde brasileiro e as doenças mais frequentes nas regiões pobres. Ela relata que tem familiaridade com o português.
“Cuba tem muito médico, prestamos atendimentos a vários países do mundo inclusive o Brasil. Sou especialista em medicina geral integral faz 16 anos, já trabalhei na fronteira de Angola, na África, por isso falo um pouco português”, disse Adela Fernandez.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do início dos trabalhos, na capital federal, e disse aos estrangeiros que eles serão decisivos para garantir o atendimento universal pelo SUS.
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Mais Médicos gera polêmica por ser ousado, diz Padilha Médicos cubanos terão salário integral, garante vice-ministraDecreto altera regras para estrangeiro no Mais MédicosInicialmente, 522 médicos formados no exterior haviam confirmado participação no primeiro mês de seleção individual do Mais Médicos. Posteriormente, mais 37 profissionais completaram a confirmação de inscrição e os médicos com diploma estrangeiro somam 559. Desse total, apenas 282 médicos formados no exterior conseguiram entregar toda a documentação necessária a tempo e estão no módulo de acolhimento, conforme o Ministério da Saúde. Além deles, 400 médicos cubanos também participam. Eles foram contratados por meio de um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).