(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Testes apontam que Marcelo levou 10 minutos para matar família de PMs

Moradores contaram que disparos ocorreram em curto período, investigação pretende colher novos depoimentos de colegas do jovem


postado em 27/08/2013 08:02 / atualizado em 27/08/2013 08:11

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo (OAB-SP), Arles Gonçalves Júnior, disse, na segunda-feira, 26, que a execução da família Pesseghini demorou cerca de 10 minutos, segundo testes feitos na residência na Brasilândia, na zona norte, onde os cinco corpos foram encontrados. Segundo testemunhas, a sequência de disparos leva a crer que as mortes ocorreram nesse intervalo.

A verificação no local do crime foi realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) na semana passada. O período analisado inclui as mortes dos pais, da avó e da tia-avó de Marcelo - que, segundo a polícia, foi à escola quando o dia amanheceu e se suicidou na volta. O resultado das perícias ainda deverá ser divulgado pela polícia.

A Polícia Civil ouviu na segunda-feira, 26, dois PMs que foram superiores da cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, morta com o marido, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, e outros três membros da família entre os dias 5 e 6 de agosto. O principal suspeito é o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que teria se suicidado depois.

Alegre e sorridente

O chefe direto da cabo Andréia, o capitão Laerte Araquém Fidelis Dias, da 1ª Companhia do 18º Batalhão, na Freguesia do Ó, disse que desconhecia que o filho da PM era portador de uma doença degenerativa. Ele a descreveu como uma pessoa alegre e sorridente.

Outro ex-chefe da cabo ouvido no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) foi o capitão Fábio Paganotto, ex-comandante da 1ª Companhia do 18º batalhão. A Corregedoria da PM investiga uma denúncia de que Paganotto foi alertado pela cabo sobre um esquema de furtos a caixas eletrônicos praticados por policiais que trabalhavam com ela. Paganotto saiu do DHPP sem falar com a imprensa.

Após os crimes, o coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão, chegou a dizer que a cabo denunciou a participação de policiais nos roubos. Em depoimento à Corregedoria, disse que houve um mal entendido em uma entrevista. O coronel está afastado por questões médicas, segundo a PM.

Amigos
A polícia pretende ouvir novamente nesta semana alguns colegas de Marcelo, que disseram que o garoto assumiu ter matado os pais ao chegar à escola no dia do crime.

Eles teriam omitido informações em seu depoimento, o que teria sido constatado em um e-mail obtido durante as investigações. Os jovens fariam parte de um grupo que seria liderado por Marcelo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)