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Reconstituição sobre sumiço de Amarildo será feita neste domingoPolícia reconstitui informalmente sumiço de AmarildoJustiça nega reconhecimento de morte presumida de AmarildoMajor nega ter coagido testemunhas no caso AmarildoReconstituição do desapareimento de Amarildo tem segunda partePolícia promete divulgar resultado da reconstituição do caso Amarildo em 30 diasApós 16 horas, termina reconstituição do caso AmarildoReconstituição de sumiço de Amarildo já dura 14h"Não temos hora para terminar. Vão ser feitas várias simulações para esclarecer dúvidas e omissões", disse o delegado. Segundo ele, se as condições de luz inviabilizarem algum trecho da reconstituição, essa parte poderia ser repetida em outra ocasião.
Segundo Barbosa, a ordem da reconstituição será cronológica, desde o momento em que Amarildo foi abordado pela primeira vez até aquele em que o pedreiro teria deixado a sede da UPP, segundo a polícia. Está prevista a participação de testemunhas, de moradores e parentes de Amarildo. Não será abordado o trajeto percorrido fora da favela pelo carro da PM que levou Amarildo de sua casa até a sede da UPP. Dados do GPS do rádio da viatura registraram o percurso.
Cerca de 100 policiais civis estão no local para participar da reconstituição, entre peritos e agentes da Divisão de Homicídios e da Core (Coordenadora de Recursos Especiais). A Polícia Civil informou que dois PMs pediram para participar encapuzados dos trabalhos.
Mais cedo, antes de deixar o local, o advogado dos quatro PMs suspeitos, Marcos Espínola, disse que seus clientes (os soldados Victor Vinícius Pereira da Silva, Douglas Roberto Machado, Jorge Luiz Gonçalves Coelho e Marlon Campos Dias) haviam sido notificados para chegar à sede da UPP ao meio-dia. "Os PMs chegaram ao meio-dia e até agora a Polícia Civil não apareceu. Eles foram liberados com autorização do chefe do Estado Maior pelo motivo de a Polícia Civil não ter cumprido o horário", disse Espínola.
Em entrevista no início da noite, Rivaldo Barbosa afirmou que a PM sabia desde sexta-feira que a reconstituição começaria às 15 horas. O delegado afirmou ter comunicado o major Edson Santos sobre esse horário.
Os policiais até poderiam deixar de participar da reconstituição mas isso precisaria ser comunicado formalmente, o que não ocorreu. Ao longo da tarde, representantes do Ministério Público ameaçaram representar contra os policiais.
O desaparecimento de Amarildo completa 50 dias hoje. As câmeras da sede da UPP para onde o pedreiro foi levado não estavam funcionando e o GPS da viatura policial estava desligado.