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Manifestantes contra Cabral e polícia de novo em atritoProfessores ocupam rua próxima à casa de CabralProtesto contra Cabral termina com dez feridosGrupo é preso por depredar patrimônio no RioEmpresários do Rio cobram segurança durante manifestaçõesMinistério Público não quer que PM à paisana efetue prisões em protestosNa Assembleia Legislativa, deputados da base do governo apresentaram projeto que proíbe a presença de pessoas com rostos cobertos nos atos públicos e autoriza a polícia a reprimir os que portarem armas, inclusive paus e pedras, usados nos ataques a bancos, lojas e prédios públicos, que ocorrem, geralmente, no fim das manifestações.
Desgastado pelas manifestações, que cobram desde uma solução para o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza - morador da Rocinha levado por policiais militares à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - até explicações sobre seu patrimônio, o governador está decidido a deixar o cargo para dar lugar ao vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), possível candidato ao governo do Estado.
No PMDB, a expectativa é que Cabral deixe o governo no último dia do ano, mas a avaliação é que é preciso que o governador tenha recuperado parte da popularidade, para que a renúncia não soe como concessão aos protestos, que pedem o impeachment de Cabral, sob o mote “Fora, Cabral”.