Em 2011, 21 trabalhadores, entre eles um menor de idade, foram resgatados em uma fazenda por fiscais do MPT. Segundo o órgão, os colhedores de café eram contratados pelo condomínio rural e trabalhavam em 19 fazendas, que pertenciam ao condomínio.
No Sítio Engenho Velho foram lavrados 15 autos de infração referentes à falta de registro de pagamento de salário e às más condições de alojamentos, entre outros. De acordo com o Ministério Público Federal, os trabalhadores recebiam baixos salários, abaixo do piso, com descontos irregulares a título de alimentação e vestuário.
O advogado Amauri Codonho, que defende Ronaldo Perão, disse nesta segunda-feira à Agência Brasil que ainda não foi notificado sobre a sentença, mas que pretende recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal de São Paulo.