O mistério que cerca a chacina da família Pesseghini, ocorrida no mês passado, pode estar perto do fim, Os laudos produzidos pelo Insitituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal já ficaram prontos e foram entregues à Polícia Civil na noite de ontem. A partir de hoje, os documentos passam a ser analisados pelos investigadores. Cada laudo deverá ser comparado aos depoimentos colhidos nas investigações.
A partir do cruzamento de dados, a polícia avalia a necessidade de novas oitivas e também se existem informações contradizentes. A expectativa é que o conteúdo dos documentos seja divulgado em 30 dias.
Na semana passada, o delegado Itagiba Franco, que está à frente das investigações, colheu novos depoimentos de colegas de trabalho dos PMs e amigos do adolescente. Ao todo, 48 pessoas já foram ouvidas no inquérito. A polícia convidou ainda o psiquiatra forense Guido Palomba para analisar os depoimentos e auxiliar o DHPP na construção do perfil psicológico do garoto.
O crime aconteceu no dia 5 de agosto. Foram encontrados na residência da família na Brasilândia os corpos de Andréia Pesseghini, cabo da PM; Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota, Benedita de Oliveira Bovo, de 65, Bernardete Oliveira Silva, de 55, e do estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, filho do casal. Todos foram assassinados com um tiro na cabeça. A principal hipótese trabalhada pela polícia é que o garoto cometeu as execuções e se suicidou em seguida.
Com agências