“O que aconteceu na chegada dos médicos brasileiros, ontem, só reforça a importância de termos estratégias as mais variadas para trazer mais médicos de outros países", afirmou o ministro.
Perguntado se a desistência de médicos indica a possibilidade de sabotagem ao programa federal, Padilha respondeu que tal atitude seria uma perversidade. “Se for, é uma perversidade quase inimaginável. Todos os filtros foram feitos para que participasse apenas quem realmente tivesse interesse”.
Leia Mais
Brasileiro suspeito de mutilar 15 mulheres está no Mais Médicos Carvalho defende convênio que trouxe médicos cubanosMenos de 10% de médicos da família têm especializaçãoMédicos brasileiros tiveram reações truculentas e isoladas, diz Padilha“Se todos os profissionais selecionados pelo Mais Médicos comparecerem até o dia 12 de setembro, 4 milhões de brasileiros que não tinham médicos passarão a ser atendidos”, enfatizou Padilha, que falou também sobre o caso de um médico suspeito de ter mutilado e causado lesões corporais em pelo menos 15 mulheres em Manaus, que foi selecionado para atuar em Águas Lindas de Goiás. O fato foi noticiado pelo jornal Correio Braziliense. Segundo Padilha, a prefeitura do município foi notificada e o início das atividades do médico foi suspenso para que a situação seja esclarecida.
“Ele entrou no Mais Médicos porque o CRM dele está ativo, apesar dessa suspeita .Já no dia de hoje, buscamos notificar o CRM para saber o procedimento que está sendo feito e ver como lidar com o caso desse profissional”, esclareceu o ministro.
Padilha ainda disse que não será aceita qualquer tentativa de profissionais ou secretarias de Saúde de mudança na carga horária de trabalho de 40 horas semanais dos médicos participantes do programa. Em Alagoas, médicos foram excluídos do programa por proporem uma jornada menor que a fixada pelo Mais Médicos.