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Lista de cubanos é divulgada antes de avaliação de cursoNorte e Nordeste devem receber 91% dos 400 médicos cubanosMédicos cubanos sabiam de plano do Brasil há mais de seis mesesO advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, durante o evento na Câmara, rebateu as críticas do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que comparou a forma de trabalho dos médicos cubanos no Brasil ao trabalho escravo. Segundo ele, o país tem uma das legislações mais avançados do mundo no combate ao trabalho escravo. “Acho desrespeitoso atribuir a prefeitos, profissionais de universidades públicas, qualquer tipo de acusação de compartilhar com o regime de trabalho escravo. Não há, nesse ponto, nenhuma falta de transparência”, disse Adams.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também participou da sessão, ressaltou que não se deve banalizar o termo trabalho escravo e disse que não há paralelo com esse tipo de trabalho nas formas de cooperação de Cuba com 58 países que receberam médicos cubanos. “Alguém acha que a União Europeia ira permitir trabalho escravo em Portugal?”, questionou.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, disse que a entidade não é contrária à contratação de profissionais estrangeiros, mas considera que as feitas pelo Programa Mais Médicos não são legais. “Já recorremos ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União para questionar a medida”, disse. Ele também acusou o programa de eleitoreiro.