“Queremos as atribuições de agentes, escrivães e papiloscopistas reconhecidas em lei, pois como isso não ocorre, eles são regidos apenas por normas internas da Polícia Federal e não se sabe efetivamente qual o papel de cada um”, disse o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luis Antônio Boudens.
O governo propôs reajuste salarial de 15,8% dividido em três anos, mas a categoria rejeitou a proposta. "Desde 2002, estamos sofrendo perdas salariais e, por isso não aceitamos essa proposta”, acrescentou.
De acordo com o vice-presidente da Fenapef, 30% dos policiais fazem tratamento psicológico ou tomam remédios em decorrência de problemas relacionados às condições de trabalho.
Procurados pela Agência Brasil, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça informaram que não irão se manifestar sobre os protestos.