Quase três meses depois do início das manifestações que ainda assombram as autoridades brasileiras e das vaias que recebeu no jogo de abertura da Copa das Confederações, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff estará novamente em um grande evento público, o desfile em comemoração à Independência do Brasil. De lá para cá, quase nenhum dos pontos anunciados pela presidente Dilma no pacto com governadores e prefeitos, anunciado em 24 de junho, saiu do papel. De efetivo, apenas o Programa Mais Médicos, que se tornou a grande bandeira eleitoral para a corrida presidencial em 2014. As demais propostas se perderem pelo caminho. Embora ainda dê sustos, a inflação mostra sinais de queda, mas a disparada do dólar assustou a equipe econômica. Apesar de tudo, a presidente conseguiu recuperar parte da popularidade derretida pelas passeatas de junho.
Leia Mais
Protesto em frente ao TJ-RJ termina em pancadariaPoliciais Federais farão protestos no 7 de SetembroExército diz que pode usar força em protestosFortaleza tem desfile cívico e protesto no 7 de SetembroBeltrame se reuni com artistas para discutir protestos135 cidades podem ter protestos no 7 de setembroProtesto contra leilão do pré-sal reúne 800 pessoas em São PauloJovem atingido por bomba durante protesto perde a visãoNove pessoas seguem presas após protestos em São Paulo Preocupação com manifestações reduz público na EsplanadaManifestantes se aproximam de área dos desfiles e entram em confonto com a PM no RJDilma chega à Esplanada dos Ministérios em carro abertoO Planalto está cauteloso quanto a hoje. Pesquisas realizadas pela Ipssos Public Affairs que chegaram às mãos de aliados da presidente mostram que 63% dos brasileiros acreditam que as manifestações de rua vão crescer e ganhar força nos próximos dias. Apesar dos confrontos entre os Black Blocs e as forças de segurança, que levaram diversos governadores a reprimir a presença de pessoas com os rostos cobertos, as manifestações de ruas têm aprovação de 88% dos entrevistados.