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Estado de Minas

Brasília tem 39 manifestantes detidos por desordem, desacato e danos ao patrimônio

Parentes dos detidos e a imprensa estão proibidos de entrar no prédio da delegacia. Apenas advogados têm contato com os manifestantes


postado em 07/09/2013 18:03 / atualizado em 07/09/2013 20:31

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou oito advogados para o DPE para dar assistência aos manifestantes detidos(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou oito advogados para o DPE para dar assistência aos manifestantes detidos (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O Departamento de Polícia Especializada (DPE) de Brasília tem, neste momento, 39 pessoas detidas por desordem, desacato ou depredação do patrimônio. Elas estão sendo ouvidas e, em seguida, devem ser liberadas. Um comboio da Polícia Civil acaba de deixar o DPE em direção à Delegacia da Criança e do Adolescente levando menores de idade que foram apreendidos com manifestantes adultos.

Veja imagens dos protestos pelo Brasil


Parentes dos detidos e a imprensa estão proibidos de entrar no prédio da delegacia. Apenas advogados têm contato com os manifestantes. Um dos jovens que está no DPE é Jefferson Nicácio, de 19 anos, que estava no shopping Conjunto Nacional, na região central de Brasília, quando um grupo tentou invadir o local. Os pais do rapaz alegam que ele não faz parte da manifestação e foi confundido ao ser levado para a delegacia.

Outro caso é o de Tatiana Pinheiro, de 22 anos, que estava junto com um grupo de manifestantes quando foi presa. A mãe dela, Sandra Belota, alega que a filha não estava praticando atos de vandalismo e foi presa ao correr para se proteger de confrontos com a polícia. Sandra já conversou com Tatiana e disse que tudo corre bem neste momento dentro da delegacia.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou oito advogados para o DPE para dar assistência aos manifestantes detidos. Mais cedo, a OAB montou uma tenda na Esplanada dos Ministérios para oferecer orientação a quem participava dos protestos. O coordenador do grupo que está atendendo os detidos, Alexandre Queiroz, disse à Agência Brasil que a entidade não será conivente com abusos de nenhuma das partes.


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