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Estado de Minas

PM usa gás lacrimogêneo após manifestantes jogarem pedras na Câmara Municipal de SP

Na Avenida Paulista, após algumas horas de concentração, os manifestantes saíram em passeata e, no caminho, depredaram uma agência bancária e uma banca de revista, além de fazer pichações


07/09/2013 18:09 - atualizado 07/09/2013 20:32

Apesar da principal reivindicação ser a saída do governador, os manifestantes tinham diversas demandas, inclusive porque o grupo foi crescendo durante a passeata
Apesar da principal reivindicação ser a saída do governador, os manifestantes tinham diversas demandas, inclusive porque o grupo foi crescendo durante a passeata (foto: Marcelo Camargo/ABr)

A Polícia Militar (PM) usou neste sábado bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que protestavam contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em frente à Câmara Municipal, no centro da cidade. A repressão começou depois que militantes jogaram pedras na fachada do prédio. O grupo, grande parte vestida de preto e com o rosto coberto, saiu da Avenida Paulista, desceu pela Avenida 23 de Maio e passou pela Praça da Sé, antes de chegar à sede do Legislativo Municipal. No trajeto, a passeata foi ganhando adesões e chegou a ter, segundo a PM, 2 mil pessoas.


Na Avenida Paulista, após algumas horas de concentração, os manifestantes saíram em passeata e, no caminho, depredaram uma agência bancária e uma banca de revista, além de fazer pichações. Eles gritavam palavras de ordem contra Alckmin e pediam o fim da Polícia Militar. Na Avenida 23 de Maio, uma viatura da PM teve o parabrisa traseiro destruído enquanto acompanhava o ato. Depois do início da repressão, os confrontos continuaram até a Praça da Sé.

Apesar da principal reivindicação ser a saída do governador, os manifestantes tinham diversas demandas, inclusive porque o grupo foi crescendo durante a passeata. Com o rosto coberto por um lenço, a estudante de ciências biológicas que se identificou como Rebeca disse que também protestava contra a má qualidade do transporte e da educação. “O Brasil não tem uma educação de qualidade. Não tem um transporte de qualidade. A gente ganha pouco e tudo custa caro”, reclamou.

A veterinária Tamires Xavier foi à rua, entre outros motivos, contra a mistura de religião com política. “Algumas religiões evangélicas apoiam políticos dentro das igrejas. Eu não acho que isso está correto”, opinou. Ao seu lado, alguns manifestantes pediam a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).


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