Todas as 50 pessoas detidas durante a manifestação de sábado, 7, em Brasília já foram liberadas, segundo informou neste domingo, 8, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Entre os detidos – principalmente por desacato ou depredação ao patrimônio público – estavam 15 menores de idade. Nenhum policial se feriu em meio as ações. Não foi divulgado balanço sobre danos patrimoniais.
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Brasília tem 39 manifestantes detidos por desordem, desacato e danos ao patrimônioManifestantes quebram concessionária em Brasília e cerca de 30 já foram detidosManifestantes continuam enfrentando a polícia no centro de BrasíliaApós trégua, clima esquenta novamente na área central de BrasíliaFotógrafo é atacado por cachorro da PM em Brasília"Pode denunciar", diz PM em vídeo após jogar spray em manifestantes em BrasíliaHouve violência também contra a imprensa. O repórter da Agência Brasil Luciano Nascimento registrou boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia do DF por ter sido agredido com spray de pimenta e empurrões por três integrantes da PM, no Setor Hoteleiro Sul. Ele havia testemunhado a Tropa de Choque atirando uma bomba de gás lacrimogênio contra a cabeça de um manifestante. Ao apurar o ocorrido, o repórter foi agredido mesmo após ter se identificado.
Posteriormente, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) repudiou publicamente a agressão sofrida pelo repórter e o GDF informou que solicitará a instauração de sindicância para apurar os fatos.
Tendo por base informações obtidas a partir do monitoramento de redes sociais, a secretaria chegou estimar a que as manifestações contariam com a participação de cerca de 150 mil pessoas, reduzindo depois as previsões para 50 mil. Mas, segundo a Polícia Militar, no momento de pico, no entanto, havia apenas cerca de mil manifestantes. No momento em que chegaram ao Congresso Nacional, esse número havia sido reduzido para cerca de 400.
Também na coletiva, o secretário de Segurança, Sandro Avelar, avaliou de forma positiva a atuação da PM nas manifestações e nos confrontos na região central de Brasília. Durante as abordagens, foram apreendidos materiais como alicates, talhadeiras, facas, canivetes, estilingues com bolas de gude e mais de 500 pneus.
Durante a Copa das Confederações, pneus foram queimados em protesto contra os gastos do governo brasileiro para cumprir os acordos feitos com a Federação Internacional de Futebol (Fifa).