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Estado de Minas

Acusado de matar menino boliviano em SP é assassinado

Suspeito de envolvimento no assalto pode ter sido assassinado a mando do PCC


postado em 11/09/2013 09:01 / atualizado em 11/09/2013 09:47

O trabalho de uma perita especializada na análise de impressões digitais levou a polícia a descobrir que mais um acusado de matar Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, foi assassinado. Trata-se de Wesley Pedroso, de 18 anos, que estava foragido. Ele é o terceiro dos homens apontados como um dos autores da morte do menino durante um assalto. A principal suspeita da polícia é de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) esteja por trás do crime.


Filho de bolivianos, o menino foi assassinado com um tiro na cabeça em um roubo a sua casa em 28 de junho, na zona leste de São Paulo. Os bandidos o mataram porque ele chorava. Ele estava no colo da mãe e ainda implorou: "Não quero morrer, não matem minha mãe".

Nos dias seguintes, a polícia prendeu dois acusados do crime - Paulo Henrique Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, o Tripa - e apreendeu um adolescente de 17 anos. Wesley Pedroso e seu comparsa Diego Freitas Campos, de 19, conseguiram escapar. Desde então, estavam foragidos. As investigações da polícia concluíram que fora Campos o bandido que atirou no menino.

No dia 30 de agosto, Lima e Martins foram envenenados no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André. Eles teriam sido obrigados a tomar um coquetel conhecido como "gatorade" - uma mistura de cocaína, creolina, álcool e Viagra. Dias antes, em junho, um corpo havia sido encontrado na região do Jaçanã, na zona norte.

Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não conseguiram pistas dos autores do crime ou da identidade da vítima. Até que nessa terça-feira, 10, a perita informou aos seus superiores a sua descoberta. "Ao confrontar as impressões digitais do morto com as do foragido, ela descobriu que se tratava de Wesley", disse a delegada Elizabete Ferreira Sato, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A família de Pedroso tentará reconhecer o corpo nesta quarta, 11. A polícia ainda procura Campos, acusado de atirar em Brayan, que está desaparecido.


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