O crime ocorreu em um bar do subsolo da galeria. De acordo com o dono do comércio, Orlando Koroda, de 54 anos, Renata havia chegado ao bar por volta das 11h e permanecido ali desde então. Ela conhecia Rodolfo - e ambos são fregueses antigos do estabelecimento. Às 16h, o acusado entrou no bar, que estava cheio, gritou com a vítima e a atingiu com o canivete.
"Ele esfaqueou e saiu do bar. Eu saí atrás e chamei o segurança. 'Chama a ambulância', eu disse. Os seguranças chamaram a polícia. Um dos PMs ficou com a Renata e o outro saiu correndo. E pegou ele", conta a testemunha.
Almeida foi detido pelos PMs sozinho. Entretanto, pessoas que presenciaram a ação no Largo do Payssandú chamaram guarda civis municipais e denunciaram que o acusado havia chegado ali com outras duas pessoas: seu irmão e um amigo. Ambos também foram detidos. A Polícia Civil não confirmou, até as 20h, se os dois detidos seriam iniciados por participação no crime. Almeida foi indiciado por homicídio.
Almeida declarou, ao ser preso, que já havia sido detido e respondia processo pela Lei Maria da Penha. Mas a Polícia Civil não confirmou a informação.
O dono do bar disse que tanto o acusado quanto a vítima eram conhecidos na região por serem briguentos. Segundo a PM, ambos eram integrantes de grupos punks.
Um doa motivos do crime investigados pela polícia seria uma briga entre Renata e a mulher de Almeida. Imagens do circuito interno do bar mostram as duas discutindo alguns instantes antes da confusão. O dono do bar declarou, no entanto, que a briga delas vinha de alguns dias - mas ele disse não saber o motivo.
Policias, no entanto, têm informações de que Renata havia deixado um grupo punk e estava saindo com um grupo rival. Mas ainda investigam se esse poderia ter sido o motivo do assassinato.