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Ex-aluno que atirou na USP se apresenta e vai presoReitor da USP é alvo de ação por improbidadeUSP Leste teria obtido licença ambiental sob pressãoFicou decidido que uma nova eleição para diretor será realizada em um mês e, por enquanto, o diretor interino é o professor Luiz Silveira Menna Barreto, o mais antigo da unidade. A decisão pelo afastamento, entretanto, precisa ser oficializada em novo encontro da congregação, na semana que vem. Isso é necessário pelo fato de a reunião ter sido aberta ao público, o que a princípio não é previsto no regulamento. Participaram do encontro cerca de 400 pessoas. Alunos e funcionários aderiram à greve.
O diretor foi cobrado por estudantes porque foi responsável pelo despejo de terra de origem desconhecida no campo central do câmpus, em 2011. Exames técnicos mostraram que a terra era contaminada. A remoção do solo é uma das ações não atendidas pela USP.
Segundo a direção da unidade, as exigências ambientais deveriam ser realizadas pela Superintendência de Espaço Físico (SEF), ligada à reitoria da USP e que instalou as placas
Toda a área ocupada pela unidade, que está na várzea do Rio Tietê, tem solo poluído. Entre as exigências da Cetesb, há a comprovação de instalação de sistema de extração de gases de todos os prédios, avaliações de risco à saúde, além de investigação ambiental detalhada. A Cetesb deu 60 dias para a USP atender à advertência.
Ato
Alunos promoveram uma manifestação no câmpus, utilizando máscaras. A aluna de Ciências da Natureza Lorena Nakashima, de 25 anos, aprovou o afastamento do diretor. “Ele deveria saber da situação do câmpus, isso ocorre há tantos anos”, disse.
O diretor foi procurado, mas não atendeu aos pedidos de entrevista. A Cetesb informou que não considera o local sob risco à saúde. Os professores se encontrarão nesta quinta-feira, 12, com integrantes do órgão.