A Corregedoria da Secretaria de Saúde publicou ontem no Diário Oficial do Distrito Federal um parecer que recomenda a demissão do ginecologista Humberto Orellana Quinteros, 51 anos, acusado de violentar sexualmente oito pacientes, entre elas uma adolescente, no Hospital Regional do Paranoá. O entendimento foi divulgado um dia depois de a Polícia Civil revelar o envolvimento do médico boliviano naturalizado brasileiro nos casos. O Correio apurou que ele também tem registro para exercer a profissão em Minas Gerais, onde cumpre plantão, uma vez por semana, na obstetrícia do Hospital Municipal Dr. Joaquim Brochado, em Unaí.
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Técnico de enfermagem é preso suspeito de estuprar paciente em hospitalDecretada prisão de técnico em enfermagem acusado de estuprar pacientes no RJEnfermeiro é acusado de estuprar pacientes em hospital em SPMédico é acusado de estuprar pacientes durante plantõesA entidade abriu sindicância para apurar o comportamento do ginecologista. O processo, no entanto, não tem previsão para ser concluído. O diretor clínico do hospital de Unaí, Joaquim Tomas da Silva, se surpreendeu com o caso. Ele disse desconhecer o envolvimento do servidor em abusos sexuais. “Nunca tivemos reclamações ou queixas de pacientes. Se eu soubesse de algo, não esconderia”, afirmou o gestor. Mesmo assim, Silva adiantou que investigará com mais profundidade a conduta do profissional.