A Polícia Civil informou que prendeu em flagrante mais dois acusados de envolvimento na morte de uma jovem, aparentando 25 anos, que foi esfaqueada no pescoço e morreu dentro de um bar na Galeria do Rock, tradicional ponto de venda de artigos musicais do centro de São Paulo, na tarde de quarta-feira, 11. O açougueiro Eduardo Thomé Nunes Santos, de 35 anos, e Ricardo Gabriel Inácio, de 26, foram detidos na tarde do crime, juntamente com o autor do golpe, o tatuador Rodolfo Preisig de Almeida, de 28 anos.
Além da acusação de serem cúmplices no assassinato, ambos foram indiciados também por resistência à prisão. Eles tentaram fugir dos guardas civis municipais que auxiliaram a Polícia Militar na caça aos suspeitos, tentando correr no meio do trânsito da Avenida São João.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, a vítima, conhecida apenas como Renata, ainda não tinha a identidade confirmada na manhã desta quinta-feira, 12.
Informações preliminares, divulgadas pelos policiais que participaram da prisão, davam conta de que um dos suspeitos seria irmão de Almeida. Mas, agora, a polícia esclareceu o mal entendido.
Crime
Renata estava em um bar do subterrâneo da galeria, sentada no balcão, quando o acusado Almeida entrou no estabelecimento, gritou com ela e a atacou. Ambos eram clientes antigos do proprietário do bar, que os classificou como "briguentos".
A polícia investiga se o crime foi motivado por uma briga da vítima com a mulher do acusado. Imagens do circuito interno de TV do bar mostram que as duas tiveram uma discussão pouco antes do crime, cometido às 16h.
Outra linha de investigação é que o assassinato pode ter sido resultado de uma briga de gangues. Ambos seriam de grupos punks que frequentam a região, mas a vítima teria abandonado os amigos e passado a sair com uma gangue rival.