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Polícia termina nova reconstituição do caso AmarildoReconstituição do desapareimento de Amarildo tem segunda parteReconstituição sobre Amarildo inclui casa de NemPolícia promete divulgar resultado da reconstituição do caso Amarildo em 30 diasDisputa entre policiais civis e militares atrasa a reconstituição do caso Amarildo PMs são acusados de matar Amarildo e esconder o corpo Testemunhas em caso Amarildo ganham proteçãoEm julho, a mulher afirmou em depoimento ao Ministério Público que Catatau a expulsou da Rocinha e ameaçava matar seu filho mais novo, como havia feito com Amarildo. O rapaz, de 16 anos, estava sob custódia no Hospital Municipal Miguel Couto desde maio, quando foi baleado, durante uma blitz. Na terça-feira passada, 10 de setembro, a mulher foi à 15ª DP (Gávea) e denunciou que o filho mais velho, de 22 anos, havia desaparecido depois de ter sido cooptado por Catatau, no dia 5, "para transportar uma carga de entorpecentes da Rocinha para a comunidade do Caju", como diz o Registro de Ocorrência (RO).
Na quarta-feira, 11 de setembro, ela e o filho menor, que teve alta do hospital, voltaram à delegacia e disseram que foram coagidos a acusar Catatau pelo major Edson Santos e por um policial civil, que teriam oferecido dinheiro e presentes e prometido pagar o aluguel de uma casa fora da Rocinha. Mãe e filho fizeram a denúncia aos delegados Rivaldo Barbosa, da Delegacia de Homicídios (DH), e Orlando Zaccone, da 15ª DP, e aos promotores Homero das Neves e Marisa Paiva.
Segundo o major Edson Santos, a testemunha mencionou a participação de traficantes no sumiço de Amarildo pela primeira vez no hospital onde acompanhava filho e foi orientada por policiais que faziam a custódia do menor a prestar depoimento ao Ministério Público, o que ela fez dias depois. Em nota, a Polícia Civil disse que as investigações do desaparecimento de Amarildo ainda estão em curso e o conteúdo dos depoimentos não será revelado.