Atualmente, o Tocantins tem 83 cidades inscritas no programa federal. O déficit na atenção básica é de 208 médicos. Mas nem todas as cidades pediram o teto para atender as suas necessidades, pois não há estrutura suficiente para receber médicos. Em Palmas, por exemplo, o teto é de 72 médicos. A cidade já tem 48 e pediu apenas oito do Mais Médicos.
Para o governador Siqueira Campos (PSDB), que recebeu os profissionais no Palácio Araguaia, é uma alegria ver, novamente, médicos cubanos atuando no Estado. Em 1998, durante seu segundo governo, ele assinou um acordo com o presidente Fidel Castro, que permitiu a vinda de 140 profissionais para o Tocantins. Em 2005, a maioria foi proibida pela Justiça de permanecer no Brasil e teve de retornar, mas 34 deles fizeram o Revalida e continuam no Estado.
"Foi o melhor tempo da saúde pública do Tocantins", destacou Siqueira, ressalvando, porém, que não há diferença entre estrangeiros e brasileiros. Para o governador, o mais importante é a integração dos profissionais com as comunidades a serem atendidas, para acabar com os problemas na área da saúde.