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Estado de Minas

Família morta em Ferraz é velada na Grande São Paulo

O namorado de Dina Vieira da Silva, morta juntamente com seus quatro filhos, é o principal suspeito do crime


postado em 18/09/2013 16:31

Os corpos da auxiliar de enfermagem Dina Vieira da Silva, de 42, e de seus quatro filhos, de 6, 11, 12 e 16 anos, estão sendo velados desde as 14h desta quarta-feira, 18, no Cemitério Memorial Bosque da Paz, em Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo. O enterro estava marcado para começar às 16h. Mãe e filhos serão enterrados lado a lado.

Eles foram encontrados mortos no apartamento da família, em Ferraz de Vasconcelos, na madrugada de terça-feira, 17, e a polícia suspeita que tenham sido envenenados pelo namorado de Dina, o técnico Alex Guidone Pedraza, de 33 anos.

Suspeito

De nacionalidade boliviana, Pedraza teve a prisão temporária decretada na própria terça-feira e está na Cadeia Pública de Suzano, cidade próxima a Ferraz. De acordo com a polícia, a namorada já havia registrado queixa por agressão contra ele, que foi condenado uma vez por furto. Em sua versão, o homem conta que foi procurar Dina e, ao tocar na campainha de seu apartamento, ninguém atendeu. Ele diz que resolveu então dar a volta e viu pela janela o corpo de duas crianças. Com a ajuda do subsíndico e de outro morador, arrombou o apartamento, à 0h30.

Na sala foram achados os corpos de Vitória Cristina Vieira da Silva, de 6 anos, no chão. Ao lado dela, no sofá, estava Caroline Laura da Silva Lopes, de 11. No quarto foi achada Dina e, no banheiro, a filha mais velha, Karina Rosa da Silva Lopes, de 16 anos. No outro quarto estava o único menino, Carlos Daniel da Silva Lopes, de 12 anos, enrolado em um cobertor.

A polícia encontrou no local uma jarra contendo um líquido amarelado, um recipiente com pedaços de bolo e uma panela de pressão com sopa. Os alimentos passarão por perícia, assim como o sistema de gás.

Pedraza havia passado o dia com a polícia na terça. Ao chegar ao condomínio em uma viatura, escondeu o rosto. Depois passou por exame de resíduos sob as unhas e lesões. À noite, foi para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.


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