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Número de usuários de crack diminuiu na Avenida Brasil, diz governo do RioPrograma de combate ao crack está em todo o paísCrack causa 50% mais mortes de neurônios que cocaína, diz pesquisa da USPDilma inaugura, no Rio, hospital com leitos destinados a dependentes de crack PF combate tráfico internacional de drogas em cinco EstadosDos 370 mil consumidores regulares de crack ou similares (merla, pasta-base e oxi) estimados nas capitais do País, 148 mil encontram-se na região. Isso significa que 43% da população que usa regularmente drogas ilícitas nas capitais do Nordeste consome crack.
Depois do Nordeste, em números absolutos o maior número de usuários de crack está concentrado nas capitais do Sudeste. A região reúne 113 mil consumidores regulares da droga, seguido pelo Centro-Oeste (51 mil), Sul (37 mil) e Norte (33 mil).
O trabalho foi feito com base em dados coletados em 2012 com 25 mil residentes nas capitais. As pessoas foram visitadas em suas casas e responderam a perguntas sobre suas redes sociais. De acordo com a Fiocruz, esse é o maior e mais completo levantamento feito sobre crack no mundo.
Pesquisadores da Fiocruz analisaram ainda o perfil dos usuários do crack nas capitais, regiões metropolitanas, em cidades de pequeno e médio porte de forma a retratar um cenário similar para o País. O trabalho mostra que a grande maioria da população que usa regularmente é de não brancos (80%), solteira (60,6%) e do sexo masculino (78%) e que por algum momento já esteve na escola (apenas 5% dos ouvidos não completaram um ano de estudo).