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Estado de Minas

Advogados vão pedir soltura de estudante que protestou pelo passe livre em Recife


postado em 21/09/2013 10:33 / atualizado em 21/09/2013 10:36

Estudante Bruno Mendes Soares(foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)
Estudante Bruno Mendes Soares (foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press)
Os advogados voluntários que fazem a defesa do estudante Bruno Mendes Soares irão esta tarde ao Fórum Rodolfo Aureliano despachar com o juiz planonista e solicitar o alvará de soltura do universitário. De acordo com a advogada Noelia Brito, o pedido tomará com base o parecer favorável do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para a libertação do estudante de 19 anos, preso no Cotel desde o último protesto do passe livre, promovido no Centro do Recife, realizado na quarta-feira passada.

Ontem, outros manifestantes se solidarizaram com Bruno e permaneceram em vigília na frente do Cotel, em Abreu e Lima. Um grupo de 30 pessoas dormiu na frente da unidade na noite anterior. Bruno, que cursa o primeiro período de história na UFPE, foi autuado em flagrante sob a acusação de crimes de danos ao patrimônio público, desobediência e corrupção de menores (crime inafiançável). No dia da manifestação. Outras 15 pessoas foram detidas no mesmo protesto.

Ontem de manhã, os pais do universitário o visitaram. O jovem está em uma cela especial junto com outras pessoas que têm terceiro grau. “Levamos comida para ele. Na nossa saída, chorou muito”, disse a mãe do rapaz, a comerciária Waldenira Torres, 51, emocionada.

O estudante Rodrigo Dantas, integrante da Unidade Vermelha e que também faz parte do movimento a favor do passe livre e da CPI do transporte público, disse que o colega não tem qualquer relação com a depredação da fachada do posto do VEM no dia da manifestação. “Ele não tinha pedras na mão quando foi preso. Tinha apenas uma bandeira do movimento”, falou.

Entre os argumentos que pedem a liberdade de Bruno, os advogados do universitário alegam que o posto do VEM não é patrimônio público e sim privado. Os demais detidos responderão em liberdade por dano ao patrimônio público e resistência à prisão. Das nove pessoas maiores de idade libertadas ontem, oito pagaram fiança de um salário mínimo. Os adolescentes foram liberados.

 

 


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