A Polícia Civil de São Paulo encaminhou nesta segunda-feira, 23, à Justiça o relatório com a conclusão das investigações que apontam que Mary Vieira Knorr, de 53 anos, matou as duas filhas, Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, no Butantã.
De acordo com informações da corporação, a equipe policial foi três vezes ao Hospital Universitário (HU), onde Mary está internada para questioná-la sobre o caso. Nas duas primeiras, o corpo médico alegou que a suspeita não estava em condições de falar. Na última ocasião, segundo o delegado Gilmar Contrera, titular do 14º Distrito Policial (DP), de Pinheiros, ela preferiu ficar calada.
Na sexta-feira, 20, a polícia concluiu a investigação sobre o caso. Na ocasião, Contrera afirmou que, "durante as investigações, não se apurou que (o crime) poderia ter sido (cometido por) outra pessoa (senão a mãe das meninas)". Mary continua internada e está presa preventivamente, sob escolta da Polícia Militar (PM).
As duas adolescentes foram encontradas mortas em casa no dia 14, no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Havia ainda um cachorro morto com um saco plástico amarrado na cabeça. A mãe das vítimas foi encontrada no chão da sala e afirmou que havia matado as filhas e que queria morrer, segundo a polícia. De acordo com as investigações, Paola e Giovanna foram vistas pela última vez no dia 11.