Quando houve a invasão, já havia professores nas galerias. Eles entraram pela manhã, com senhas, e tentavam convencer vereadores a não votarem o plano de cargos e salários, que, segundo os professores, só beneficia 10% da categoria. A segurança da Câmara impediu a entrada de novos manifestantes nas galerias, então um grupo forçou a passagem e pulou a Tribuna de Imprensa, tomando o plenário. Na lateral da Câmara, mais de 500 professores gritam palavras de ordem contra o plano.
Policiais militares fizeram um corredor para controlar quem entra e quem sai da casa. O vereador Jefferson Moura (PSOL) confirmou que entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio, pedindo o cancelamento da votação. Ele alega que a reunião de quatro comissões, que deu parecer favorável ao plano, não ocorreu. Após a invasão, somente os vereadores de oposição permaneceram no plenário.