Giselma Carmen Campos Magalhães, acusada de mandar matar o ex-marido e diretor-executivo da Friboi em 2008, negou nesta quinta-feira ser a mandante do crime. Mesmo depois de ser acusada pelo irmão, Kairon Valter Alves, de que seria responsável pela morte de Humberto de Campos Magalhães, ocorrida em 2008.
"É tudo mentira", disse durante o julgamento do caso no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Segundo a ré o irmão estaria com raiva depois dela ter negado um empréstimo de R$ 15 mil reais para a saúde do sobrinho.
Kairon que já esteve preso por 18 anos por tráfico de drogas contou que inicialmente não queria participar do crime, mas que Giselma afirmou que estaria sendo ameaçada pelo ex-marido. Além de se dizer arrependido o homem disse que se sentiu manipulado pela irmã " Estou muito arrependido, tenho vergonha porque a vida só Deus pode tirar."
O irmão de Giselma também pediu desculpas à família de Humberto. Eles não se conheciam, mas contou que desde o começo do julgamento só tem ouvido falar bem dele e por isso está ainda mais arrependido.
Segundo Ademar Gomes, advogado da ré, a confissão de Kairon deixa a defesa de mãos atadas, já que a alegação era de que Kairon tinha feito o vídeo de confissão coagido e torturado. Então a tese de defesa de Kairon era tentar desqualificar o vídeo. (Com a confissão), cai por terra a estratégia. O julgamento deve terminar nesta sexta-feira.