Mesmo condenada, Giselma não saiu presa do Fórum Criminal da Barra Funda. Um habeas corpus obtido no Supremo Tribunal Federal permite que ela permaneça livre até o último recurso. Já o seu meio-irmão, Kairon Vaufer Alves, réu-confesso por ter ajudado a irmã no planejamento do crime, foi condenado a 21 anos. A pena dele foi atenuada porque Kairon estava preso preventivamente desde o final de 2008 no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
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Caso Friboi: Ex-mulher nega participação no crimeEx-mulher de executivo da Friboi nega crimeFilho depõe contra mãe no caso FriboiPor sua vez, a defesa de Giselma insistiu na dúvida, que beneficiaria a ré, afirmando que não havia provas concretas da participação dela no crime. “Ela nunca confessou”, afirmou o advogado Mauro Nacif. A advogada de Kairon, Vitória Gonçalves de Lacerda, ressaltou a postura arrependida de seu cliente e pediu atenuante da pena por esse motivo.
O julgamento durou quatro dias. Cinco testemunhas de acusação e duas de defesa foram ouvidas. O filho mais novo de Giselma e Humberto, Carlos Eduardo Campos Magalhães, depôs contra a mãe e disse não ter dúvidas de sua culpa. O filho mais velho, Marcus Vinícius Campos Magalhães, testemunhou a favor da mãe.
Crime
Giselma planejou a morte do ex-marido junto com seu irmão por parte de mãe, Kairon. Ele contratou dois homens para o crime. O motoqueiro Paulo dos Santos e o seu contratante Osmar Gonzaga Lima já foram julgados e condenados a 20 anos de prisão cada um. Giselma chegou a ficar presa por um ano e cinco meses antes de obter uma liminar do STF.