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Estado de Minas

Professores seguem na Câmara do Rio, apesar da PM

O objetivo dos manifestantes é manter a ocupação até a próxima terça-feira, quando está prevista a votação de um novo plano de carreira para a categoria


postado em 28/09/2013 12:28 / atualizado em 28/09/2013 12:33

Professores da rede municipal do Rio que ocupam a sede da Câmara dos Vereadores da cidade desde a quinta-feira foram surpreendidos no fim da noite de sexta-feira por grande aparato da Polícia Militar, que foi ao Palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo municipal, para tentar retirá-los de lá.

Os ocupantes, mais de 200 segundo representantes do Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), não concordaram em deixar o prédio porque a liminar apresentada é de 20 de agosto e se referia a uma ocupação anterior, já encerrada - a des manifestantes que protestavam contra a composição CPI dos ônibus na Câmara.

Os policiais deixaram a sede do Legislativo municipal, na Cinelândia, região central do Rio, por volta da 1 hora deste sábado. A presença dos PMs foi interpretada pelos professores como tentativa de intimidação, mas o grupo reitera que está sendo bem tratado no prédio, por funcionários da Câmara e pelos policiais que fazem a segurança do plenário.

Segundo Ivanete Conceição da Silva, coordenadora-geral do Sepe, o propósito dos manifestantes é manter a ocupação até a próxima terça-feira, quando está prevista a votação de um novo plano de carreira para a categoria. De acordo com os professores, a proposta foi encaminhada pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) diretamente para os vereadores e, segundo os ativistas, contraria compromissos firmados entre a prefeitura e o sindicato.

Os sindicalistas não querem deixar o Palácio Pedro Ernesto porque temem que a Câmara - em sua maioria composta por integrantes da base governista - decida votar o projeto em sessão fechada, sem a presença dos professores. "Este projeto do plano de carreira não tem como ser aproveitado. Somos pela retirada completa da proposta", afirma Ivanete. A Câmara diz que não vai fazer uso da força para garantir a desocupação do prédio.


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